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Áreas Verdes Urbanas
Praça Astolpho Lobo
Situada em Bom Jesus do Norte/ES, a praça Astolpho Lobo é ponto de encontro da população, recebendo feiras e toda gente, principalmente durante os finais de semana, quanto a criançada é a protagonista. A praça, em seus canteiros, tem um total de 11 espécies arbóreas, entre nativas e exóticas. Destaca-se em sua área central a árvore símbolo do Espírito Santo, uma Jequitibá-rosa, e uma Pau-ferro que marca a irmandade entre as Bom Jesus capixaba e fluminense.
Conheça as espécies identificadas e suas principais características:
Ravenala
A Ravenala madagascariensis, popularmente conhecida como árvore-do-viajante, é uma planta icônica nativa de Madagascar, famosa por sua aparência distintiva que lembra um leque gigante. Esta planta pode atingir alturas de 10 a 20 metros, com folhas grandes e dispostas em um padrão de leque plano, que pode chegar a 3 metros de comprimento cada. A florada da árvore-do-viajante ocorre periodicamente ao longo do ano, com flores brancas escondidas entre as bases das folhas, polinizadas principalmente por lêmures e morcegos. Seus frutos são cápsulas lenhosas que, ao se abrirem, revelam sementes azul-vivas, que são consumidas e dispersas por aves. Uma curiosidade interessante é que o nome "árvore-do-viajante" vem da capacidade da planta de armazenar água nas bainhas das folhas, podendo ser uma fonte de hidratação para viajantes sedentos. Ecologicamente, a Ravenala madagascariensis desempenha um papel importante ao fornecer habitat e alimento para diversas espécies da fauna local. As grandes folhas caídas contribuem para a formação de matéria orgânica no solo, enriquecendo-o e beneficiando outras plantas. Além disso, sua estrutura única oferece sombra e micro-habitats, ajudando a manter a umidade e a estabilidade do microclima local.
Palmeiras Triângulo
A palmeira triângulo (Dypsis decaryi) é uma palmeira exótica originária de Madagascar, reconhecida por sua forma única e ornamental. Esta palmeira pode atingir alturas de 10 a 15 metros e é facilmente identificada pelo formato triangular de sua base, de onde emergem suas folhas. As folhas são arqueadas e longas, de um verde-azulado, dispostas em três direções distintas, formando um triângulo quando vistas de cima. A palmeira triângulo floresce periodicamente ao longo do ano, com inflorescências que surgem entre as folhas e produzem pequenas flores amarelas ou brancas. Seus frutos são pequenos, ovais e de coloração preta ou azul-escura quando maduros, servindo de alimento para várias espécies de aves.
Uma curiosidade interessante sobre a Dypsis decaryi é sua popularidade em paisagismo devido à sua forma escultural e baixa exigência de manutenção. É frequentemente utilizada em jardins e espaços públicos para adicionar um toque exótico e arquitetônico. Ecologicamente, a palmeira triângulo oferece diversos benefícios ao seu ambiente. As flores atraem polinizadores, como abelhas e insetos, enquanto os frutos são consumidos por aves, que ajudam na dispersão das sementes. Suas folhas, ao cair, adicionam matéria orgânica ao solo, melhorando sua fertilidade. Além disso, a palmeira triângulo ajuda a estabilizar o solo e a prevenir a erosão, especialmente em áreas propensas a esse problema. Adaptável a diferentes condições de solo e clima, a Dypsis decaryi contribui para a diversidade e a estética dos ecossistemas onde é introduzida.
Uma curiosidade interessante sobre a Dypsis decaryi é sua popularidade em paisagismo devido à sua forma escultural e baixa exigência de manutenção. É frequentemente utilizada em jardins e espaços públicos para adicionar um toque exótico e arquitetônico. Ecologicamente, a palmeira triângulo oferece diversos benefícios ao seu ambiente. As flores atraem polinizadores, como abelhas e insetos, enquanto os frutos são consumidos por aves, que ajudam na dispersão das sementes. Suas folhas, ao cair, adicionam matéria orgânica ao solo, melhorando sua fertilidade. Além disso, a palmeira triângulo ajuda a estabilizar o solo e a prevenir a erosão, especialmente em áreas propensas a esse problema. Adaptável a diferentes condições de solo e clima, a Dypsis decaryi contribui para a diversidade e a estética dos ecossistemas onde é introduzida.
Sagu-de-jardim
A Cycas revoluta, conhecida como cica ou sagu-de-jardim, é uma planta originária do sul do Japão, popular em paisagismo por sua aparência exótica e arcaica, reminiscentes das antigas plantas do período Jurássico. A cica é uma gimnosperma, não uma palmeira, apesar de sua aparência similar. Ela possui um tronco grosso e cilíndrico, com uma roseta de folhas rígidas, brilhantes e pinnadas que podem alcançar até 1,5 metros de comprimento. A florada da Cycas revoluta é distinta entre os sexos: as plantas masculinas produzem cones alongados e cilíndricos, enquanto as plantas femininas desenvolvem estruturas mais arredondadas e robustas que contêm sementes grandes e ovais. Uma curiosidade sobre esta planta é sua incrível longevidade, com algumas espécimes vivendo por mais de mil anos. Em termos de relações ecossistêmicas, a cica tem uma simbiose com cianobactérias nas suas raízes, que fixam nitrogênio atmosférico, enriquecendo o solo e beneficiando outras plantas ao redor. Suas folhas e sementes são tóxicas para muitos animais, o que ajuda a proteger a planta contra herbívoros, mas as sementes podem ser consumidas por alguns pássaros, que auxiliam na dispersão. A Cycas revoluta é também importante em alguns ecossistemas, fornecendo abrigo e estrutura para pequenos animais e insetos, contribuindo para a biodiversidade local.
Tamareira anã
A Phoenix roebelenii, conhecida como tamareira-anã, é uma palmeira nativa do sudeste asiático, especialmente do Laos e do Vietnã. Esta espécie é apreciada pela sua elegância e tamanho compacto, geralmente atingindo alturas entre 1,5 e 3 metros, o que a torna ideal para paisagismo em jardins e interiores. Suas folhas são arqueadas e finamente divididas, formando uma coroa densa e graciosa. A florada da tamareira-anã é discreta, com pequenas flores amarelas que surgem em cachos entre as folhas. Os frutos são drupas pequenas, de cor marrom escuro a preto, que, embora não sejam comestíveis para humanos, são frequentemente consumidos por aves e pequenos mamíferos. Uma curiosidade interessante sobre a Phoenix roebelenii é sua popularidade como planta ornamental, devido à sua resistência a diferentes condições de solo e clima, além de sua baixa necessidade de manutenção. Ecologicamente, a tamareira-anã oferece abrigo e alimento para diversas espécies de fauna, como pássaros e insetos polinizadores. Suas raízes ajudam a estabilizar o solo e a prevenir a erosão, enquanto suas folhas caídas enriquecem o solo com matéria orgânica, beneficiando a flora local. Além disso, a densa folhagem contribui para a moderação do microclima, proporcionando um ambiente mais fresco e agradável.
Jequitiba-rosa
O jequitibá-rosa (Cariniana legalis) é uma árvore majestosa nativa das florestas tropicais do Brasil, especialmente da Mata Atlântica. Conhecida por sua impressionante altura, pode alcançar até 50 metros, com um tronco robusto e reto que pode ter mais de 2 metros de diâmetro, tornando-a uma das maiores árvores da floresta tropical. Suas folhas são simples e alternas, e a copa é ampla e densa. A florada do jequitibá-rosa ocorre geralmente no início da primavera, com pequenas flores brancas que atraem uma variedade de polinizadores, como abelhas e besouros. Seus frutos são cápsulas lenhosas que, ao se abrirem, liberam sementes aladas, facilitando a dispersão pelo vento. Uma curiosidade é que o jequitibá-rosa pode viver centenas de anos, sendo considerado um verdadeiro gigante e símbolo da resistência das florestas brasileiras.
Ecologicamente, o jequitibá-rosa desempenha um papel fundamental ao fornecer habitat e alimento para diversas espécies de fauna, incluindo aves, insetos e mamíferos, que dependem de suas flores, frutos e abrigo. Suas raízes ajudam a estabilizar o solo, prevenindo a erosão e contribuindo para a conservação dos recursos hídricos. As folhas caídas da árvore adicionam matéria orgânica ao solo, melhorando sua fertilidade e beneficiando outras plantas. Além disso, o jequitibá-rosa é vital para a manutenção da biodiversidade e da estrutura das florestas tropicais, desempenhando um papel essencial na regulação do microclima e na captura de carbono, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Ecologicamente, o jequitibá-rosa desempenha um papel fundamental ao fornecer habitat e alimento para diversas espécies de fauna, incluindo aves, insetos e mamíferos, que dependem de suas flores, frutos e abrigo. Suas raízes ajudam a estabilizar o solo, prevenindo a erosão e contribuindo para a conservação dos recursos hídricos. As folhas caídas da árvore adicionam matéria orgânica ao solo, melhorando sua fertilidade e beneficiando outras plantas. Além disso, o jequitibá-rosa é vital para a manutenção da biodiversidade e da estrutura das florestas tropicais, desempenhando um papel essencial na regulação do microclima e na captura de carbono, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Ipê-rosa
O ipê-rosa (Handroanthus heptaphyllus) é uma árvore nativa da América do Sul, destacando-se pela sua deslumbrante florada, que ocorre geralmente entre os meses de julho e setembro. Suas flores, de coloração rosa intensa, cobrem a árvore quase que completamente, criando um espetáculo visual que atrai muitas pessoas. Os frutos do ipê-rosa são cápsulas alongadas que se abrem liberando sementes aladas, facilitando a dispersão pelo vento. Esta árvore pode atingir até 30 metros de altura e é caracterizada por um tronco reto e robusto, com casca espessa e rugosa. Uma curiosidade interessante é que, apesar da sua florada exuberante, o ipê-rosa é uma árvore caducifólia, ou seja, perde suas folhas antes de florescer, o que torna o contraste das flores contra o céu ainda mais impressionante. Além de sua beleza ornamental, o ipê-rosa também é valorizado pela qualidade de sua madeira, utilizada na construção civil e na fabricação de móveis.
Eugênia
A Eugenia sprengelli, conhecida popularmente como cerejeira-do-mato, é uma árvore nativa das regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, particularmente do Brasil. Esta espécie pode atingir alturas entre 6 e 12 metros, apresentando uma copa densa e arredondada, com folhas simples, brilhantes e de coloração verde escura. A florada ocorre geralmente na primavera, com pequenas flores brancas ou creme que exalam um perfume agradável e atraem diversos polinizadores, como abelhas e borboletas. Os frutos são pequenas bagas vermelhas, comestíveis e apreciadas tanto por humanos quanto por aves e outros animais silvestres, que ajudam na dispersão das sementes. Uma curiosidade sobre a Eugenia sprengelli é que seus frutos são ricos em vitamina C e podem ser consumidos frescos ou utilizados na produção de geleias e sucos. Ecologicamente, a cerejeira-do-mato desempenha um papel importante ao proporcionar alimento e habitat para a fauna local, contribuindo para a manutenção da biodiversidade. Suas folhas caídas enriquecem o solo com matéria orgânica, melhorando a fertilidade e beneficiando outras plantas. Além disso, a árvore ajuda na estabilização do solo e na prevenção da erosão, sendo uma espécie valiosa para a recuperação de áreas degradadas e a manutenção da saúde dos ecossistemas florestais.
Ipê-roxo
O ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) é uma árvore nativa das regiões tropicais e subtropicais da América Latina, conhecida por sua deslumbrante florada que ocorre entre os meses de julho e setembro. Durante esse período, a árvore se enche de flores roxas ou lilases, criando um espetáculo visual marcante, especialmente porque floresce quando está sem folhas. Seus frutos são cápsulas alongadas e lenhosas, que se abrem liberando numerosas sementes aladas, facilitando sua dispersão pelo vento. O ipê-roxo pode atingir alturas entre 8 e 20 metros, com um tronco robusto e casca espessa e fissurada. Uma curiosidade é que, além de seu uso ornamental, a madeira do ipê-roxo é extremamente densa e resistente, sendo utilizada na construção civil e na fabricação de móveis. Além disso, a casca e outras partes da planta são tradicionalmente utilizadas na medicina popular para o tratamento de várias doenças, devido às suas propriedades medicinais.
Ipê-branco
O ipê-branco (Handroanthus roseo-albus) é uma árvore nativa das regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, notável por sua florada exuberante que ocorre geralmente entre agosto e outubro. Durante esse período, a árvore se cobre de flores brancas ou levemente rosadas, criando um espetáculo visual deslumbrante, especialmente porque floresce quando está sem folhas. Seus frutos são cápsulas longas e delgadas que se abrem liberando sementes aladas, facilitando sua dispersão pelo vento. O ipê-branco pode atingir alturas de 7 a 16 metros, com um tronco reto e casca grossa e fissurada. Uma curiosidade interessante é que o ipê-branco, além de sua beleza ornamental, é altamente valorizado pela madeira dura e resistente, utilizada na construção civil e na fabricação de móveis. Além disso, assim como outras espécies de ipês, suas partes são utilizadas na medicina tradicional, onde se acredita que possuam propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas.
Monguba ou Castanheira do Maranhão
A Pachira aquatica, conhecida como castanheira-da-água ou árvore-do-dinheiro, é uma árvore nativa das áreas úmidas da América Central e do Sul. Esta árvore pode atingir alturas de 5 a 18 metros e é facilmente reconhecida por seu tronco verde e liso, frequentemente trançado em exemplares cultivados ornamentalmente. Suas folhas são grandes, brilhantes e compostas, com folíolos lanceolados que conferem uma aparência exuberante. A florada ocorre principalmente na primavera e no verão, com grandes flores vistosas de coloração creme a amarela, dotadas de longos estames que lembram pincéis, atraindo polinizadores como abelhas e morcegos. Os frutos da Pachira aquatica são cápsulas lenhosas que se abrem liberando sementes comestíveis, popularmente conhecidas como castanhas-do-maranhão, que podem ser consumidas cruas ou torradas. Uma curiosidade é que a árvore-do-dinheiro é amplamente cultivada como planta de interior devido à crença de que traz prosperidade e boa sorte. Ecologicamente, a Pachira aquatica desempenha um papel significativo ao fornecer alimento e habitat para várias espécies de animais, como roedores e aves. Suas folhas caídas contribuem para a matéria orgânica do solo, melhorando sua fertilidade e ajudando outras plantas a crescerem. Além disso, a árvore ajuda a estabilizar as margens de rios e áreas alagadas, prevenindo a erosão e contribuindo para a saúde dos ecossistemas ripários onde geralmente se encontra.
Árvore Samambaia
A Filicium decipiens, conhecida popularmente como árvore-samambaia ou árvore-sombrinha, é uma árvore originária das regiões tropicais da África e da Ásia, especialmente de Madagascar. Esta espécie é valorizada por sua folhagem ornamental, que lembra as folhas de uma samambaia gigante, com frondes largas e recortadas, proporcionando uma sombra densa. A árvore pode atingir alturas entre 6 e 15 metros, com um tronco esguio e casca lisa. Sua florada é discreta, com pequenas flores brancas a amarelas que surgem geralmente entre a primavera e o verão, seguidas por pequenos frutos ovais de cor preta ou azul-escura quando maduros. Uma curiosidade interessante é que a Filicium decipiens é frequentemente utilizada em paisagismo urbano devido à sua capacidade de fornecer sombra e sua resistência a condições urbanas adversas, como poluição e compactação do solo. Em termos de relações ecossistêmicas, a árvore-samambaia oferece abrigo e alimento para diversas espécies de pássaros e insetos, contribuindo para a biodiversidade local. Suas folhas caídas ajudam na formação de matéria orgânica, melhorando a qualidade do solo e beneficiando outras plantas ao redor. Além disso, a densa copa da Filicium decipiens ajuda a moderar o microclima local, promovendo um ambiente mais fresco e úmido, essencial para a saúde de muitos ecossistemas tropicais.
Pau-ferro
O pau-ferro, recentemente reclassificado de Caesalpinia leiostachya para Libidibia ferrea var leiostachya, é um árvore perenifólia a semi-decídua, de beleza imponente, utilizada em projetos de paisagismo, no Brasil e no mundo. Ele é nativa da mata atlântica, ocorrendo do sudeste ao nordeste do Brasil, nas florestas pluviais de encosta atlântica (floresta ombrófila densa). Notável por sua qualidade, a madeira do pau-ferro é considerada uma das mais densas e pesadas encontradas no continente americano.
Sua copa é arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de diâmetro. O porte é majestoso, atingindo de 20 a 30 metros de altura. Seu tronco apresenta de 50 a 80 cm de diâmetro. Ele é claro, marmorizado, liso e descamante, relevando manchas que vão do cinza ao verde, o que lhe confere em efeito bastante ornamental. As folhas são compostas bipinadas, com numerosos folíolos elípticos e opostos, de cor verde-escura.
A floração do pau-ferro ocorre no verão e outono, quanto desponta inflorescências do tipo panícula, axilares ou terminais. As flores são amarelas, pequenas, graciosas, mas de importância ornamental secundária. Os frutos que se seguem após a polinização são vagens duras que amadurecem no inverno e contêm de uma a quatro sementes. Parte dos frutos cai, enquanto que uma boa parte ainda permanece na planta, formando de certa forma um banco de sementes aéreo, importante para a preservação da espécie. As sementes são de cor marrom, oblongas.
O pau-ferro é muito visado para o paisagismo por suas características ornamentais e de sombreamento. Seu tronco marmorizado lhe confere um atrativo à parte e, por esse motivo, se torna o queridinho de muitos paisagistas. Apesar do porte avantajado, não possui raízes agressivas, o que é um fator importante de eleição para arborização urbana. Deve-se evitar, no entanto, o plantio em calçadas, sob fiação elétrica, e em locais de transito intenso de pessoas e carros, pois caso os ramos quebrem e caiam durante tempestades, acabam por se tornar perigosos.
O pau-ferro também é uma opção apropriada para áreas que requerem sombreamento natural, graças à densidade de sua folhagem. Ele é uma opção interessante para locais amplos, que comportem o seu porte, como parques, praças e jardins de grande porte, onde pode ser aproveitado isolado, como ponto focal, ou em renques e grupos. Em recuperação de áreas degradadas, o pau-ferro também é uma excelente escolha, por crescer bem em áreas abertas, além de atrair e abrigar a avifauna nativa, contribuindo assim para a regeneração do delicado ecossistema da Mata Atlântica.
Como o próprio nome já diz, o pau-ferro possui madeira dura, extremamente densa, durável e resistente, de excelente qualidade para a fabricação de partes nobres de violões, violinos, bengalas, tacos de golfe, de bilhar, assim como para construção civil, na construção de vigas, esteios, caibros, aberturas, pisos, etc. Por suas qualidade é conhecido como o “ébano brasileiro”. Acredita-se que o nome da árvore deriva do som metálico e das faíscas que ocorrem quando machados tentam cortar seu tronco. A densidade de sua madeira é tão alta, que é mais atingida por raios do que outras árvores. Os nativos brasileiros historicamente costumavam fazer poderosos tacapes a partir de sua madeira.
O pau-ferro deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o transplante das mudas. Após bem estabelecidas, elas criam raízes profundas e são capazes de resistir a curtos períodos de estiagem. Seu crescimento é considerado rápido, embora geralmente árvores de madeira de alta densidade tenham a tendência a crescer de forma mais lenta.
Sua copa é arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de diâmetro. O porte é majestoso, atingindo de 20 a 30 metros de altura. Seu tronco apresenta de 50 a 80 cm de diâmetro. Ele é claro, marmorizado, liso e descamante, relevando manchas que vão do cinza ao verde, o que lhe confere em efeito bastante ornamental. As folhas são compostas bipinadas, com numerosos folíolos elípticos e opostos, de cor verde-escura.
A floração do pau-ferro ocorre no verão e outono, quanto desponta inflorescências do tipo panícula, axilares ou terminais. As flores são amarelas, pequenas, graciosas, mas de importância ornamental secundária. Os frutos que se seguem após a polinização são vagens duras que amadurecem no inverno e contêm de uma a quatro sementes. Parte dos frutos cai, enquanto que uma boa parte ainda permanece na planta, formando de certa forma um banco de sementes aéreo, importante para a preservação da espécie. As sementes são de cor marrom, oblongas.
O pau-ferro é muito visado para o paisagismo por suas características ornamentais e de sombreamento. Seu tronco marmorizado lhe confere um atrativo à parte e, por esse motivo, se torna o queridinho de muitos paisagistas. Apesar do porte avantajado, não possui raízes agressivas, o que é um fator importante de eleição para arborização urbana. Deve-se evitar, no entanto, o plantio em calçadas, sob fiação elétrica, e em locais de transito intenso de pessoas e carros, pois caso os ramos quebrem e caiam durante tempestades, acabam por se tornar perigosos.
O pau-ferro também é uma opção apropriada para áreas que requerem sombreamento natural, graças à densidade de sua folhagem. Ele é uma opção interessante para locais amplos, que comportem o seu porte, como parques, praças e jardins de grande porte, onde pode ser aproveitado isolado, como ponto focal, ou em renques e grupos. Em recuperação de áreas degradadas, o pau-ferro também é uma excelente escolha, por crescer bem em áreas abertas, além de atrair e abrigar a avifauna nativa, contribuindo assim para a regeneração do delicado ecossistema da Mata Atlântica.
Como o próprio nome já diz, o pau-ferro possui madeira dura, extremamente densa, durável e resistente, de excelente qualidade para a fabricação de partes nobres de violões, violinos, bengalas, tacos de golfe, de bilhar, assim como para construção civil, na construção de vigas, esteios, caibros, aberturas, pisos, etc. Por suas qualidade é conhecido como o “ébano brasileiro”. Acredita-se que o nome da árvore deriva do som metálico e das faíscas que ocorrem quando machados tentam cortar seu tronco. A densidade de sua madeira é tão alta, que é mais atingida por raios do que outras árvores. Os nativos brasileiros historicamente costumavam fazer poderosos tacapes a partir de sua madeira.
O pau-ferro deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o transplante das mudas. Após bem estabelecidas, elas criam raízes profundas e são capazes de resistir a curtos períodos de estiagem. Seu crescimento é considerado rápido, embora geralmente árvores de madeira de alta densidade tenham a tendência a crescer de forma mais lenta.
Oitizeiro
A Licania tomentosa, conhecida popularmente como oiti ou oitizeiro, é uma árvore nativa das regiões tropicais da América do Sul, especialmente do Brasil. Esta árvore pode atingir alturas de 8 a 15 metros e é conhecida por sua copa densa e arredondada, com folhas grandes, coriáceas e de coloração verde escura. A florada do oiti ocorre geralmente na primavera, com pequenas flores brancas ou amareladas que, embora discretas, atraem uma variedade de polinizadores, como abelhas. Seus frutos são drupas ovais e amarelas, com polpa doce e comestível, apreciada tanto por humanos quanto por diversas espécies de animais, como pássaros e morcegos, que auxiliam na dispersão das sementes. Uma curiosidade sobre a Licania tomentosa é sua popularidade no paisagismo urbano, devido à sua resistência a condições adversas e à sua capacidade de fornecer sombra agradável. Ecologicamente, o oitizeiro desempenha um papel crucial ao proporcionar alimento e abrigo para a fauna local, contribuindo para a manutenção da biodiversidade. Suas folhas caídas enriquecem o solo com matéria orgânica, melhorando a fertilidade e beneficiando outras plantas. Além disso, a árvore ajuda a estabilizar o solo e a prevenir a erosão, sendo valiosa para a recuperação de áreas degradadas e a manutenção da saúde dos ecossistemas tropicais.
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